MUNDIAL TRIATHLON - CHICAGO 2015 - POR STÉPHANIE PERRONE
- Diego Motta
- 23 de set. de 2015
- 2 min de leitura

Participar de um campeonato mundial é uma sensação indescritível e uma experiência única. Para o triathlon este é o evento máximo do ano. Reúne atletas do mundo inteiro em suas faixas etárias para as disputas do aquathlon (natação e corrida), triathlon sprint e triathlon standard. Além da grande final do circuito dos atletas de elite (profissionais). É a oportunidade de viver o esporte intensamente, a cidade sede respira triathlon em todos os cantos durante os cinco dias de evento.
E mais ainda que competir em um alto nível técnico, é a chance de conhecer novos locais, fazer amizades, trocar experiências. Conviver com atletas das mais variadas idades e de diversas culturas. Este ano as provas ocorreram em Chicago, nos Estados Unidos, de 15 a 19 de setembro.
O Brasil viajou com uma delegação de mais de cem atletas. Entre eles, cinco gaúchos. Eu participei apenas do aquathlon, prova em que sou mais forte, e alcancei o nono lugar em minha faixa etária (25/29 anos), fui também a melhor brasileira amadora. Tivemos bons resultados nesta modalidade, com quatro medalhas para o país e alguns Top 10 e Top 20. O aquathlon tem por característica ser uma prova intensa do início ao fim, pela distância curta que torna tudo muito rápido.

Nas competições do triathlon, o Brasil também obteve resultados expressivos e alguns pódios nas faixas etárias. Conhecida como windy city (cidade dos ventos), Chicago fez jus ao apelido, a água fria do Lago Michigan e o forte calor também foram desafios a mais para os atletas.

No penúltimo e último dia de evento, ocorreram a grande final feminina e masculina da elite, respectivamente. É a chance de acompanhar de pertinho o atletas de alta performance, que ano que vem, muito provável, estarão brigando por medalhas nas Olímpiadas do Rio de Janeiro.

No feminino a americana Gwen Jorgensen venceu em casa e conquistou seu segundo título mundial. No masculino o vencedor em Chicago foi o espanhol Mario Mola. Mas foi seu conterrâneo Javier Gomez quem fez história ao conquistar seu quinto título mundial, com o segundo lugar na prova.
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