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CRISTIANE LEÃO - SÍNDROME DA PEDRADA

  • Cristiane Leão
  • 5 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura

A contração brusca e intensa do músculo da panturrilha pode gerar uma ruptura de suas fibras. Os estiramentos musculares figuram entre as lesões mais comuns registradas nos membros inferiores no esporte. Resultam em tempo de afastamento significativo dos treinamentos com redução do rendimento esportivo, além de dor e limitação funcional. Na panturrilha a localização anatômica mais comum dos estiramentos musculares é a transição músculo-tendão da porção mais interna do músculo.


Os sintomas são uma dor súbita localizada na panturrilha, de grande intensidade, algumas vezes acompanhada de um estalido audível. O corredor leva um susto e acredita ter recebido uma pedrada na região da panturrilha, daí o nome de "síndrome da pedrada".


Este fato pode ocorrer tanto durante a aceleração, quanto na desaceleração. No momento da lesão a perna pode falsear, fazendo a pessoa cair no chão. O grau de ruptura muscular pode variar de leve, apresentando sintomas de pequena intensidade, a moderado, fazendo o indivíduo mancar. Em casos graves a ruptura muscular pode mesmo incapacitar a pessoa de andar.


O exame físico revela inchaço localizado, tensão aumentada do tecido ao redor da lesão e presença de um defeito (área de depressão local) visível ou palpável. A presença de hematoma tem o significado de uma lesão de maior extensão e gravidade. A contração contra resistência revela dor local e impotência funcional.



Outros fatores podem ser considerados predisponentes aos estiramentos, tais como as deficiências de flexibilidade, os desequilíbrios de força entre músculos de ações opostas (agonistas e antagonistas), os distúrbios nutricionais, os distúrbios hormonais, as alterações anatômicas, as infecções e os fatores relacionados ao treinamento (incoordenação de movimentos, técnica incorreta, sobrecarga e fadiga muscular).

Em geral o tratamento envolve medicamentos, uso de gelo, repouso, elevação do membro acometido para uma drenagem mais eficiente do edema ou hematoma, Fisioterapia, avaliação Baropodométrica com possível confecção de palmilha para melhora da pisada, modificação das atividades de risco e retorno gradual ao esporte. A recuperação depende do grau da lesão, em geral variando entre alguns dias até cerca de seis semanas.


Geralmente esta lesão não deixa sequelas. Porém nos casos mais graves, se não for tratada corretamente, a remodelação cicatricial pode ocorrer de forma desorganizada, o que pode tornar o músculo fraco e propenso a novas lesões.


 
 
 

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