top of page

ULTRAMARATONA 6 HORAS - SIMONE WINTER

  • Simone Winter
  • 5 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura


A atividade física começou muito cedo na minha vida. Jogos, danças, pedaladas, mas a competição, essa que pagamos inscrição e que nos dá a medalha ou troféu, essa sim é recente. Fazem 3 anos. Foi em agosto de 2012, uma corrida da Adidas, em Poa, etapa Primavera, 5km. Fiquei apaixonada pelo evento e pelos atletas que lá estavam. Todos unidos num objetivo: ser feliz.



Sete meses depois passei aos 10km, e logo aos 21km. O desafio das provas longas é enorme e a vontade de participar das mais "cascudas" não acaba junto com a entrega da medalha. Por isso, sempre termino uma prova pensando na seguinte. Em 2015, fiz duas maratonas, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Foram as minhas primeiras.



Uma pena não ser sorteada para o desafio de 42k na Mizuno Uphill 2016, na Serra do Rio do Rastro. Mas continuarei tentando, essa está como objetivo de vida!



Decidi aumentar o meu desafio. Segui para uma ultramaratona de 6 horas, tempo determinado, nada de terminar com uma distância específica, só acaba quando o relógio diz e ali você qual a distância percorreu. Uma prova muito boa de fazer. Em geral, o percurso é curto. Você precisa ficar em pista, correndo ou caminhando. Uma luta com o corpo e com o psicológico.


Fiz minha segunda prova desse modo no dia 31 de outubro e alcancei os 49.400 km. Queria ter feito 50 ou 60. Mas o rendimento caiu depois dos 36k. Mesmo assim estou satisfeita com meu resultado. Encaro como um presente esses encontros com outros corredores, de todas as idades e lugares. Ali não importa se você está com dor ou sede, sempre vai passar um atleta e dizer: "- Não para!", "- Falta pouco!", "Tamo junto!", risos.


A prova é instigante. Você olha o percursso, que tem 1km por volta epensa em como será fácil. Se consigo 11k em 1hora, com certeza farei mais de 60k facilmente, mas não funciona assim, não para mim. Da metade da prova pra frente comecei a cansar. O psicológico não me ajudou muito, parecia que eu não iria conseguir. Nesses momentos os colegas ajudam muito, o incentivo deles é fundamental.



Alguns atletas incentivam sem fazer qualquer comentário, como o senhor Antônio dos Reis, que é recordista de ultras e tem 74 anos. Você olha para um atleta desse porte e sente um desconforto por não ter a mesma energia. Assim, vem a força que você precisa para continuar. Vale muito a pena participar dessas loucuras saudáveis. Além de agregar valor à sua vida, você conquista amigos, união e o desafio saudável de sempre fazer o seu melhor.



Estou com 47 anos, e nunca passou pela minha cabeça, quando mais jovem, correr 20km, e agora quero sempre aumentar o desafio e sei que posso.



Tenho predileção por trilhas barrentas e montanhosas, essas não consigo explicar o sentimento, são incríveis, dolorosas, cansativas e exigem uma força muscular muito grande. Ahh, parei de fumar em função da corrida. Depois de 30 anos simplesmente não senti mais vontade. Quando percebi já não estava fumando mais.



Nunca é tarde para mudar de vida. Mudar para melhor!


Recomendo a todos!!!


 
 
 

コメント


© Correr É Fácil. Direitos Reservados.

  • b-facebook
  • Twitter Round
  • Instagram Black Round
bottom of page