ANÁLISE DO ARANHA - ASICS GT 2000

Dessa vez vou analisar o primeiro e único tênis da marca Asics que eu comprei até hoje, o GT 2000. Diversas coisas aconteceram até eu chegar a este modelo. Primeiro foi a necessidade de um tênis mais estruturado para fazer rodagens mais longas, já que pretendia correr minha primeira maratona e já havia tido problemas com alguns tênis que eram apenas macios, mas não tinham o suporte para pronação, me fazendo deslocar o joelho num momento de cansaço e, consequentemente, me lesionando.

Então fiz uma seleção dos tênis com suporte para pronação, depois fiz uma média entre o peso do tênis e o preço e acabei ficando entre três da própria Asics. Eliminei primeiro o clássico Kayano, por ser o mais pesado e mais caro dos três, depois o GT 1000, que não me passou confiança pelo suporte mais simples, apesar de ter agradado pelo peso. Acabei ficando com o modelo GT 2000, por ficar entre eles, pois tinha o suporte que eu precisava e não era tão pesado e nem tão caro.

O tênis foi bom no início, era macio e confortável. A base é larga e estável, cumprindo com sua função de tênis pronado. O que ele tem de mais desagradável é o tecido grosso do cabedal, que acumula suor e principalmente água das chuvas, deixando o tênis ainda mais pesado. Usei ele para treinos mais longos que não exigiam velocidade, mas conforme fui ganhando experiência e me sentindo mais seguro para usar tênis mais leves, se tornou desnecessário esse tipo de tênis. Mesmo assim recomendo para pessoas que precisam de controle de pronação, pessoas pesadas ou iniciantes, num contexto geral ele ainda é um tênis muito bom, porém pesado.

Felipe Aranha é designer, desenhista e videografista. Pratica outros esportes, mas sua maior paixão é a corrida de montanha. Corredor desde 2009, sempre gostou de analisar e pesquisar todos os tipos de acessórios que envolvem o esporte. Aqui na coluna ele vai mostrar a avaliação dos produtos que já utilizou e considera bons para a corrida.