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ESPECIAL TTT 2016 - MARCOS ROSA

  • Marcos Rosa
  • 7 de fev. de 2016
  • 2 min de leitura

Participar de uma ultramaratona, uma das mais difíceis provas de atletismo de todo o Rio Grande do Sul e também do sul do Brasil. E levantar a bandeira da cidade de Rio Grande, e mais uma vez presente na Travessia Torres-Tramandaí (TTT), tradicional ultramaratona de 81km e que liga as cidades litorâneas de Torres e Tramandaí, a 12ª TTT.



Após uma difícil recuperação, da CUR, mais psicológica por ter que abandonar a prova, recebi dia 30 de novembro de 2015, da Maria Vargas Nutrologia Clinica & Esporte, minha assessora e amiga, a primeira planilha de treinos, num total de cinco planilhas, onde trabalhei volume, intensidade e muitos alongamentos. Foram treinos em horários de sol a pico, pois sabia o que me esperava - 81km, de muito calor.



Participei em 2014, pela primeira vez, numa TTT que foi considerada a mais difícil de todas, em que 81km foram de chuva e vento sul, com o tempo de 8h15min, me classifiquei em 1º lugar na categoria master, e 4º lugar na geral (onde a organização não premia), são só duas categorias dos 18 aos 39 anos, e a master dos 40 aos 99 anos, mas tudo bem. Foi quando nos últimos 10k da prova um ciclista me informou que eu estava em 3º lugar, mas fui passado pela Daniela Santarosa, assim ficando em 4º. Foi uma corrida alucinante, de 81km de praias desertas.


Em 2015, devido a um problema muscular não consegui treinar, ai fica impossível participar de uma corrida com essa quilometragem. Mas a fissura pelas corridas é tanta que viajei 800km de carro para ver a largada...(risos). Em 2016, dia 29 de janeiro com muita expectativa confirmamos a reserva no hotel e peguei a estrada com a família em direção a cidade de Torres.


Chegando a hora, alvorada as 4h da madruga, preparar o café, suplementos...enfim, pomada Hipoglós nos pés, boné, protetor solar no corpo, e partir pegar o kit, isso já são 5:30min. A largada é algo, rever amigos, abraços e fotos. Pronto 6h, a largada...o coração a mil...uma olhada no gps na descida da praia, pace 3’55”, bah pensei - preciso me acalmar...muito forte, ainda conseguia ver o Picarelli - o favorito.




Daí então resolvi diminuir, até meu gps terminar a bateria com 28km, meu pace era 4’45, mais uma vez diminui meu ritmo, sabia que essa corrida começava depois dos 40km, e foi no quilometro 54 que comecei a sentir o cansaço, embora o dia foi favorável só um mormaço, e um vento sul leve que refrescava, lembro que ao chegar perto das 9h da manhã, as praias já começavam o movimento dos veranistas, na verdade plateias que nos deixava mais motivados a chegar, pois muitos aplaudiam e gritavam com palavras de incentivo, muitas vezes até te chamando pelo nome do numeral...”vamos lá – parabéns – muito bom – falta pouco...” era de arrepiar.


A chegada foi muito legal, muita gente gritando aplaudindo, e aquele banheira de gelo? É tudo de bom (risos). A TTT tem um gostinho realmente especial, agradeço a minha família e amigos pelo apoio e incentivo, e a minha treinadora Maria Vargas. Obrigado!!!

ASSISTA A REPORTAGEM SOBRE A TTT 2016



 
 
 

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