AUGUSTO MORENO - FRATURAS POR ESTRESSE: COMO TRATAR
- Augusto Moreno
- 24 de fev. de 2016
- 2 min de leitura
Corredores estão entre o grupo que apresenta uma grande chance de sofrer deste problema, isso devido a grande quantidade de impactos durante as corridas.
A fratura por estresse é normalmente parcial e sem deslocamento do osso envolvido. Os principais responsáveis por elas acontecerem, são traumas repetitivos, desequilíbrio muscular e fadiga.
São mais comuns em ossos que suportam o peso corporal, especialmente os membros inferiores. Os mais comumente afetados são:
1. Metatarso
2. Tíbia
- Eixo superior, mais comum em bailarinos e ginastas
- Eixo inferior, mais comum em corredores
3. Fíbula - região da fíbula distal (próximo ao tornozelo)
4. Calcâneo
Fratura por estresse do Metatarso
1. Normalmente, um resultado de micro traumas repetitivos de saltos, corridas ou dança.
2. Ela pode gerar uma deformidade óssea causando transferência de peso através dos ossos do pé
3. Causa falhas biomecânicas criando um aumento da pronação do pé

Fratura por estresse da Tíbia
1. Muitas vezes precedida por "dores nas canelas"
2. Causa falhas biomecânicas criando um aumento da pronação do pé
3. Piora pelo uso excessivo

Geralmente, os pacientes apresentam dor aguda, mas não sabe determinar o que deu início a dor. Ela aumenta abruptamente e diminui com o repouso.
As causas mais comuns são quando, o atleta corre em superfícies duras ou irregulares, gerando maior impacto, aumenta a quilometragem dos treinos muito rapidamente, ou usa um calçado inadequado.
A prevenção é a chave!
1. Aqueça os músculos da perna suficientemente antes de correr.
2. Certifique-se que você está usando calçado adequado, sempre que possível.
3. Aumente gradualmente a quilometragem ou intensidade do seu treino.
4. Faça consultas regulares com um Quiropraxista, mantendo a coluna alinhada e articulações com amplitude de movimento normal, suas chances de se lesionar são menores.
Tratamento
A. Na dor aguda:
1. Crioterapia (massagem com gelo)
2. Eletroterapia para diminuir a inflamação (IFC)
3. Hidroterapia
4. Ajustes quiropráticos para corrigir falhas biomecânicas
B. Na dor crônica:
1. Ajustes quiropráticos para corrigir falhas biomecânicas seguidamente
2. Modificar programa de treinos e exercícios
3. Exercícios de reabilitação isométricos e isotônicos
4. Ultrassom
5. Órteses
Seja você também um atleta que incorpora a Quiropraxia nas suas atividades e sinta os benefícios que ela irá lhe proporcionar.

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