top of page

SUPERMARATONA DE RIO GRANDE - MATEUS SACCHETT

  • Mateus Sacchett
  • 16 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura


A ideia de correr a Super Maratona de Rio Grande surgiu no fim de 2015 com o intuito de utilizar a prova como um treino de rodagem longa visando a COMRADES MARATHON, ultramaratona de 89km a ser realizada no dia 29 de maio de 2016, na África do Sul, a qual estarei presente.

Realizei treinos de 30, 34, 37 e 40 km nas semanas que antecederam a competição, além de treinos intervalados um pouco mais longos que o normal e as tradicionais rodagens de meio de semana.

O plano inicial era de concluir a prova em 3h20’, com um ritmo constante de 4’/km, o mesmo que vinha finalizando os meus longões. Corri os 12 primeiros quilômetros com o Niumar Velho, um grande corredor de Caxias do Sul que também estará presenta na prova da África. Mesmo tendo realizado um treino desgastante de 40km na semana anterior estava me sentindo forte e confiante, correndo alguns segundos abaixos do que o pace planejado. Assim, fui deixando o ritmo fluir naturalmente e me adaptando às condições da prova.

Avistei um pelotão formado pelo Jeferson Lopes e um corredor do Pará, ambos estavam um pouco mais rápido do que eu e pensei que seria melhor se me juntasse a eles. Aumentei o ritmo, alcancei os dois corredores e começamos a rodar como que em equipe, inclusive dividindo água. Estávamos em 6º, 7º e 8º lugar, sustentando uma cadência forte de 3’50”/km quando por volta do 30º quilômetro ultrapassamos o 5º colocado.

Mantivemos o ritmo constante e alcançamos o 4º colocado no quilômetro 34/35 aproximadamente. Em seguida, passei a correr sozinho e ultrapassei o 3º colocado por volta do quilômetro 37.

No quilômetro 43 a prova muda de um cenário de longas rodovias de asfalto para areia da praia com um início de sol escaldante. O lado positivo é que o vento estava a favor, não sendo necessário fazer tanta força. O 4º colocado havia ficado para trás e eu não visualizava o 2º, portanto, decidi manter o ritmo para não correr o risco de quebra.

Finalizei a prova com 3h16”09” (3’54”/km). Melhor do que o esperado, perdendo apenas para dois atletas fortíssimos do Cruzeiro. Minha estratégia de suplementação foi perfeita, consumi 5 geis de carboidrato, duas bisnaguinhas com nutella, 3 cápsulas de sal e algumas mariolas. Sempre com MUITA água. Por conta disso, em nenhum momento senti fadiga extrema ou fraqueza nas pernas, apenas o consaço natural de uma prova longa e de uma sequencia desgastante de treinos.


Missão cumprida em Rio Grande. Agora, seguirei humildemente treinando duro e me dedicando para o maior desafio da minha vida.


 
 
 

Comentários


© Correr É Fácil. Direitos Reservados.

  • b-facebook
  • Twitter Round
  • Instagram Black Round
bottom of page