EXPEDIÇÃO FERNANDO DE NORONHA - PARTE 2 - PEDRO WACKER
- Pedro Wacker
- 12 de mai. de 2016
- 2 min de leitura
Sai de Porto Alegre no sábado dia 23 de Abril, fiz escala em Curitiba e tive uma conexão de Recife para o destino final, Noronha. Para chegar na Ilha as únicas companhias áreas que oferecem vôos para lá são a Azul e a Gol.
Depois de mais de 8 horas de viagem, a espera pela bagagem requer paciência, demorou mas chegou fiquei parado conversando com o moradores da ilha uns 40 minutos.
Fiquei hospedado em uma casa de morador perto do projeto TAMAR, com um quarto simples, banheiro privativo e cozinha comunitária. Antes de anoitecer, decidi trotar pela ilha para fazer um breve reconhecimento e finalizar com o famoso pôr-do-sol do Mirante do Boldró, vista no qual o sol se põem ao lado dos Dois Irmãos.

O trote de reconhecimento durou uns 45 minutos corri aproximadamente uns 7km - fui do TAMAR a praia do Sueste, passando na volta pelo Mirante do Boldró para ver o pôr-do-sol e finalizando em casa. Quando iniciei o reconhecimento, me surpreendi com um calçamento ao lado de toda a extensão da rodovia. Entre os corredores da ilha (os que pegam mais pesado) não gostam tanto deste calçamento por apresentar alguns buracos e irregularidades. O trajeto está em uma das partes mais planas da ilha.
Indo na outra direção, do projeto TAMAR até o Porto, costeando o a rodovia porem quando carros maiores como camionetas ou os ônibus passavam, meu guia (Ademir Ventura) e eu tínhamos que "pular" para o calçamento ou reduzir a velocidade do treino. Nesse dia o treino foi forte, corremos 7km como da minha 1° vez. Porém o trajeto foi muito mais difícil por apresentar várias subidas e decidas. Fizemos um tempo de 38:50 minutos, considerando os dois pontos que não aguentei e tive que caminhar e descansar, pois nesse dia já tinha realizado várias atividades pela ilha.

Concluo que correr na ilha é realmente uma tarefa difícil. Diferente das grandes cidades que temos a disponibilidade das pistas, que as zonas asfaltadas são mais extensas e que nos finais de semanas essas zonas são bloqueadas para o acesso dos carros, pois bem lá em Noronha não tem nada disso. O mesmo se formos pensar para galera que treina nas montanhas no meio da natureza das grandes cidades. Um exemplo que o corredor, Ademir Ventura passa é quando quer treinar na beira da praia, pois horário do treino depende da condição da maré.
Um abraço de Urso,
Para conhecer mais sobre meu trabalho - segue no instagram @educadorfisicopw

Pedro Wacker é Educador Físico (CREF 022495-G/RS). Antes de ser um preparador físico é um praticante de educação física, corredor há 5 anos, amante dos esportes, da natureza e do cuidado com o corpo buscando sempre o melhor de si e para seus alunos.
Instagram: @educadorfísicopw
www.educadorfisicopw.com
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